“Podemos facilmente perdoar uma criança que tem medo do escuro; a real tragédia da vida é quando os homens têm medo da luz.”
Platão
Cresce a percepção de que algo de colossal magnitude está em curso. Não há consenso entre especialistas das várias áreas de conhecimento sobre os detalhes. No entanto, a cada grande tragédia o mundo suspende a respiração e deixa pairar no ar uma sensação de que as coisas não vão bem.
Pessimistas, sensacionalistas e embusteiros garantirão que estamos na ante-sala do apocalipse.
Não é o caso.
Não convém perder o equilíbrio, nem abrir mão da razão.
Por outro prisma e da mesma forma, também não é razoável se deixar cegar pelo otimismo infantil, por promessas fantasiosas e por medo de enfrentar a verdade.
Vivemos um momento de transição.
Vozes respeitáveis de todas as áreas do conhecimento e dos mais diversos matizes espirituais reconhecem que estamos vivenciando um momento histórico, decisivo, transformador.
Os sinais se multiplicam.
Vou citar apenas fatos que foram notícia na última semana. Repito: apenas na última semana. Ártico bate recorde de degelo e com temperaturas médias de até 6 Cº acima da média mundial. ONU reconhece que o misterioso sumiço de abelhas abrange todos os continentes e pode afetar gravemente a produção mundial de alimentos. Mais de 65% dos corais estão muito ameaçados. O Sol começou um dos períodos mais violentos de explosões nucleares dos últimos tempos e pode afetar a comunicação e o fornecimento de energia em todo planeta. Países do oriente médio e norte da África estão convulsionando com revoltas, protestos e guerra civil para renovar o comando político desses povos. Mais um megaterremoto e tsunami destroem várias cidades no Japão e provocam um dos mais graves acidentes nucleares da história.
O que estes fenômenos significam?
Dores do parto, para usar a expressão bíblica.
Uma nova era está se posicionando para nascer.
Estamos presenciando um momento histórico para o planeta: a Grande Transição está em curso, diante de nossos olhos.
Não é preciso ter medo, nem mistificar o assunto.
Contudo, a indiferença e a cegueira têm seu preço.
Não pense que fenômenos de grandes proporções não te alcançarão. O mundo está todo interligado. Não existem mais crises isoladas. Muitas pessoas estão sendo surpreendidas e perdendo bens, entes queridos e o equilíbrio, por subestimarem os sinais.
Convém preparo e, sobretudo, o psíquico, emocional e espiritual. Não só isso. É preciso reconhecer as forças da natureza e não ter tanta certeza de que o pior não vai acontecer logo contigo. Ações simples farão diferença. A primeira delas é não subestimar a Grande Transição.
Confiemos em Deus e fiquemos atentos.
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