Gostaria
de dizer para você que viva como quem
sabe que vai morrer um dia, e que morra como quem soube viver direito.
(Chico
Xavier)
Em
2009, Zach Sobiech era um adolescente de 14 anos, da cidade de Lakeland, no
estado de Minesota, Estados Unidos, quando foi diagnosticado com um câncer raro
nos ossos, mais comum em crianças.
Seu
tratamento envolveu 10 cirurgias e 20 sessões de quimioterapia. Não obstante o
esforço, em março de 2012, os médicos tinham chegado ao limite do tratamento
disponível. Ou seja, Zach – então com 17 anos – só teria mais um ano de vida.
O
menino teve, então, de enfrentar um dilema para o qual ninguém está realmente
preparado: o que fazer com seu último ano de vida?
O documentário
acima mostra qual atitude que Zach escolheu e porque ele se tornou um sucesso
mundial com sua música “Clouds”, que em poucas semanas se tornou um viral no
Youtube e ultrapassou 4 milhões de visualizações, tendo, inclusive, ganhado
versões cover de sua música de despedida, cantadas por celebridades americanas.
Segue
trecho da música, em tradução livre:
We could go up, up, up (nós poderíamos ir pro
alto, alto, alto)
And take that little ride (e dar aquele passeio)
And sit there holding hands
(e sentar aqui dando as mãos)
And everything would be
just right (e tudo ficaria bem)
And maybe someday i’ll see you again (e talvez
algum dia eu te verei de novo)
We’ll float up in the
clouds and we’ll never see the end (vamos flutuar nas nuvens e nunca veremos
o fim)
And we’ll go up, up, up (e
iremos pro alto, alto, alto)
But i’ll fly a little higher (mas eu vou voar um
pouco mais alto)
We’ll go up in the clouds because the view is a
little nicer (vamos por cima das nuvens, porque a vista de lá é melhor)
Up here my dear (porque aqui, meu amor)
It won’t be long now, it won’t be long now (não
vai durar muito, não vai mais durar muito)
O
jovem Zach deixou a matéria em 20 de maio de 2013 e um valioso testemunho sobre
morrer e viver para os que ficam.
Poderia
discorrer longamente sobre vários aspectos dessa bela história. Mas os leitores
deste blog saberão refletir com os vídeos acima. Até porque o exemplo é mais
forte que as palavras.
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