domingo, dezembro 18, 2011

NOVIDADE. A GRANDE TRANSIÇÃO: O SENTIDO DE URGÊNCIA







Caros leitores do blog Visão Espírita. Este é um post especial em uma semana também muito singular. Alcançamos nesta semana 20 mil acessos no primeiro ano com a implantação de contador de acessos ao blog. Este blog já aparece como o segundo mais visitado no Google com a expressão de pesquisa Visão Espírita e isto sem qualquer esforço de divulgação. Tem leitores fiéis em diversos países do mundo e principalmente em todo Brasil. E é para estes que tenho uma notícia auspiciosa, tipo presente de Natal.

Esta semana assinei contrato de edição com a Lúmen Editorial para publicação do meu primeiro livro A Grande Transição: o sentido de urgência. A primeira edição terá 3.000 exemplares e o lançamento nacional está previsto para abril de 2012, talvez um pouco antes ou um pouco depois.

O livro trata do momento pelo qual passa o planeta, sob a ótica espírita e também com fundamento multidisciplinar. Meu banco particular de arquivos tem 19 anos, minha biblioteca pessoal especializada para este livro completou 11 anos e o livro começou a ser rascunhado há cerca de 5 anos. Portanto, não é um livro oportunista. Creio que pode ajudar nos debates e estudos sobre o tema. Vejam os capítulos:


Capítulo 1. Boas Novas.

Capítulo 2. O sentido de urgência: exagero ou realismo?

Capítulo 3. Matrix real: fim do mundo ou fim dos mundinhos?

Capítulo 4. O futuro, segundo previsões científicas, progressões de memória e mensagens mediúnicas.

Capítulo 5. Visão multidisciplinar sobre a Grande Transição.

Cap. 6. As fases da Grande Transição.

Capítulo 7. Graus de experiência na Grande Transição.

Capítulo 8. A sabedoria divina e o universo inteligente.

Cap. 9. Ordem, caos e evolução.

Anexo: Previsões. O caso Ramatís.

Epílogo: metamorfose da esperança


Estou feliz e espero que o livro tenha boa acolhida entre os espíritas e os leitores deste blog.

Aviso, oportunamente, sobre o lançamento.

Que este Natal seja em Cristo e 2012 seja de muitas bênçãos em nossas vidas.



A renda toda será doada para entidades beneficentes.


Fraternal abraço,

Denis Gleyce Pinto Moreira




segunda-feira, dezembro 05, 2011

CARIDADE: REGRAS DE OURO





Chegou dezembro. É Natal. Período do ano no qual as pessoas ficam mais sensíveis à caridade. Isso é bom. Mas ainda aqui surgem problemas. Quem só episodicamente pratica a caridade pode cometer alguns deslizes, ora simples, às vezes graves. Então, seguem algumas regras de ouro para a prática da pura caridade.

1. Pratique a caridade com desinteresse: Não espere retorno, agradecimento ou reconhecimento. Esse não deve ser o objetivo. Do contrário, você vai se frustrar. Lembre-se: por trás de um ingrato tem sempre alguém esperando um reconhecimento.

2. Pratique várias formas de caridade: A versão mais fácil de caridade é doar algo material. Isso não é ruim. Inadequado é o doador dar friamente um bem material, sem sentimento, sem empatia, sem afeto. É muito comum a pessoa necessitada está precisando mais de atenção do que de um bem. Então, fique atento a isso. Você pode se surpreender com os presentes imateriais que você pode dar aos outros.

3. Não vincule a caridade à concordância: O fato de você está praticando a caridade não faz da pessoa que está recebendo ajuda um adepto de suas crenças e convicções. Ele (a) tem as suas próprias crenças e convicções. Respeite-as. Não imponha nada, nem polemize, tampouco tente convertê-lo (a). A única linguagem adequada nesta ocasião é a pautada na tolerância, na fraternidade e no amor.

4. Não confunda pena com compaixão: Não sinta pena. As pessoas – em quaisquer condições – são centelhas divinas, sementes abençoadas que podem desabrochar. Sugiro que leias o artigo Pena ou Compaixão, que explica a diferença entre tais posturas. Eis o link:  http://visaoespirita.blogspot.com/2006/06/pena-ou-compaixo.html

5. Seja discreto: Existe uma ética própria para caridade. Você não é o centro das atenções. Você está ali para servir. Não exponha a privacidade de pessoas em situações difíceis. Se alguém te confessou um segredo, guarde-o. Divulgação de histórias, fotos e filmagens podem violar o direito à intimidade, se não autorizadas.

6. Pratique a humildade: Não ostente. Chegar com bens opulentos no meio da miséria pode ser agressivo. Haja com bom senso e sobriedade. Evite distribuir conselhos e dar-se como exemplo. Sua experiência não necessariamente vai servir para o seu próximo. O fato de você fazer a caridade não o torna São Francisco de Assis. A humildade sempre acalma. Por isso, ouça mais, fale menos.

7. Seja útil: Atividades caridosas exigem participação pró-ativa, integrada e coletiva. É comum pessoas irem a atividades caridosas e ficarem perdidas, alheias, apenas observando. Esse tipo de postura mais atrapalha do que ajuda. Procure ser útil, observe no que pode ajudar. Aja, movimente-se, contribua.

8. Tenha foco e aprenda: Neste tipo de atividade é comum reencontrarmos velhos amigos. Contudo, não é o melhor momento para repor a conversa. Desligue o celular. Não se distraia com futilidades. Tenha foco. Esteja atento, observe e perceba as necessidades, as palavras não ditas, os olhares cheios de mistérios para serem interpretados. Esteja de corpo e Espírito, por inteiro. Ademais, estas atividades sempre são ótimas experiências para redimensionarmos nossos problemas e reclamações.

9. Faça o melhor possível: Não é porque você está dando que vai fazer de qualquer jeito. Busque a excelência. Se vais cantar, cante como se estivesses na melhor casa de espetáculos. Se te propões a fazer palhaçadas, brinque como se estivesses no mais badalado dos picadeiros. Se vais consolar, faça-o com o vigor que o farias se fosse para teu melhor amigo. Doe o teu melhor.

10. Doe o que você gostaria de receber: Doação não é descarte. Muitas pessoas aproveitam essas ocasiões para se livrarem de bens inservíveis ou em péssimas condições. Isso não é caridade, é egoísmo, insensibilidade e lamentável oportunismo. Se você vai comprar algo, não dê o que há de pior. Pergunte-se: será que meu filho, minha mãe gostaria deste presente?

11. Selecione com cuidado: Há muitos locais totalmente desamparados e outros com ajudas garantidas. Portanto, evite ajudar quem já tem ajuda. Priorize quem tem menos, quem em tese sofre mais, quem está mais abandonado. Mas também fique atento para a seriedade do trabalho. Infelizmente muita gente usa a tragédia alheia para auferir vantagens. Então pesquise, converse com os responsáveis e com as pessoas que serão beneficiadas e de preferência visite o local. Sempre que possível evite doar dinheiro. Melhor pedir um levantamento detalhado das necessidades e doar in natura.

12. Evite o improviso. Pesquise e planeje-se: Como qualquer atividade, as que envolvem a caridade exigem planejamento prévio. Chegar com um carro cheio de brinquedos para distribuir no meio da rua de um bairro pobre, sem preparação adequada, tem tudo para se tornar um desastre. Informe-se sobre local, pessoas, necessidades, parceiros, regras internas. Tenha um roteiro, com hora para começar e acabar. Divida tarefas e responsabilidades. Confirme antes, tenha certeza depois. Tenha alguém na retaguarda, para ajudar em imprevistos. Tenha um plano B. Mesmo assim, é possível que nem tudo dê certo.

13. Respeite os limites e as regras: É comum que atividades caridosas ocorram em instituições que têm regras internas, como escolas, abrigos, creches, hospitais. Respeite-as. Se o bolo de chocolate está proibido, na force e jamais o leve escondido. Há situações onde pessoas têm certas limitações, físicas ou emocionais. Não force participações em dinâmicas, brincadeiras, danças, discursos ou diálogos. Há pessoas que só querem ficar quietas. Acolha-as do jeito que são.

14. Seja rigoroso com a isonomia: Um dos maiores problemas é não tratar todos com isonomia. É muito ruim doar uma boneca de luxo, nova, para uma irmã e para outra doar uma boneca simples, usada, em péssimas condições. Situações assim geram insatisfações e muitas reclamações. Tente estabelecer critérios, regras e padrões. Nem sempre é possível ser isonômico. Mas é factível evitar grandes distorções.

15. Caridade como uma proposta de vida: Praticar a caridade eventualmente é um começo. O ideal que ela faça parte de sua vida. Lute contra o desculpismo. Não espere sua vida estar um paraíso para ajudar. Se tens problemas, mais um ótimo motivo para tirares o foco dos teus desafios, com o drama alheio. Não adie. Sugiro que comeces pela regra do entrou\saiu: entraram duas camisas novas, saem para doação duas usadas. Mas não só isso. Todos podemos educar, ouvir, distribuir afeto. Que adianta você ter tanto amor sem comunhão. Lembre-se: a única forma possível de felicidade é a compartilhada. Você vai dar, vai receber.

Seguem, abaixo, um texto e um vídeo sobre caridade. Reflita.

É isso. Boas atividades a todos.

Fraternal abraço,


CARIDADE E VOCÊ





Acredita você que só a caridade pode salvar o mundo; entretanto, não se demore na posição de comentarista.

Não nos diga que é pobre e incapaz de contribuir na campanha renovadora da sublime virtude.

Senão vejamos: Se você destinar a quantia correspondente a um refrigerante ou um aperitivo em cinco doses, segundo os seus hábitos, aos serviços de qualquer hospital, no fim de um mês haverá mais decisiva medicação para certo doente.

Se você renunciar ao cinema de uma vez em cada cinco, endereçando o dinheiro respectivo a uma creche, ao término de duas ou três semanas, a instituição contará com mais leite em favor das crianças necessitadas.

Se você suprimir um maço de cigarros em cada cinco de seu uso particular, dedicando o fruto dessa renúncia a uma casa erguida para os irmãos distanciados do conforto doméstico, em breve tempo o agasalho devido a eles será mais rico.

Se você economizar as peças do vestuário, guardando a importância equivalente a uma delas em cada cinco, para socorro ao próximo menos feliz, no fim de um ano disporá você mesmo de recursos suficientes para vestir alguém que a nudez ameaça.

Não espere pela bondade dos outros.

Lembre-se daquela que você mesmo pode fazer.

É possível que você nos responda que o supérfluo é seu próprio suor, que não nos cabe opinar em seu caminho e que o copo e o filme, o fumo e a moda são movimentados à sua custa.

Você naturalmente está certo na afirmativa e não seremos nós quem lhe contestará semelhante direito.

A vontade é sagrado atributo do espírito, dádiva de Deus a nós outros, para que decidamos, por nós, quanto à direção do próprio destino.

Todavia, nosso lembrete é apenas uma sugestão aos companheiros que acreditam na força da caridade e só ganhará realmente algum valor se houver algum laço entre a caridade e você.





Autor: Espírito de André Luiz.

Psicografia de Francisco Cândido Xavier. Livro: O Espírito da Verdade

Caridade e Esperança - Chico Xavier