domingo, abril 22, 2007

POR UM MUNDO MELHOR



2º Congresso Espírita Brasileiro e o orgulho de ser espírita.
O 2º. Congresso Espírita Brasileiro realizado no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, Brasília, de 13 a 15 de abril, foi um evento extraordinário, inesquecível. Muito bem organizado, com delegações de todo Brasil e de vários países, com palestras e conferências de alto nível e maravilhosas surpresas. O desenvolvimento do Congresso se ateve ao tema central: “O Livro dos Espíritos na edificação de um mundo melhor”. Após três dias de intensas atividades, o 2º Congresso Espírita Brasileiro foi encerrado no Ginásio de Esportes Nilson Nelson, com público estimado de 15 mil pessoas e palestra por Divaldo Pereira Franco sobre o tema “Espiritismo – 150 anos de Luz e Paz”.


Mensagens de Joana de Ângelis e Bezerra de Menezes
Na tarde de sábado, o conferencista e médium Raul Teixeira psicografou ao vivo duas belíssimas mensagens, enquanto Divaldo Franco fazia uma conferência brilhantemente culta, leve e altaneira. No domingo pela manhã, foi a vez de Divaldo Franco psicografar ao vivo mensagem espelhada de Joana de Ângelis, escrita em inglês e de trás para frente, enquanto Raul Teixeira palestrava com altivez. Detalhe, mensagens espelhadas só podem ser lidas contra a luz ou com a ajuda de um espelho, por isso foi preciso ajuda (e paciência) de um membro da delegação do Reino Unido para decodificá-la. Na conferência da tarde, Divaldo brindou o público com a incorporação do sempre iluminado Bezerra de Menezes, que exortou a todos ao bom combate.
O público ficou extremamente emocionado com a visita de Bezerra de Menezes e com a informação de que Alan Kardec estava presente.


Transmissão ao vivo
A TVCEI quebrou um recorde para transmissão do 2º Congresso Espírita Brasileiro, quando recebeu mais de 12.500 telespectadores internautas, em 39 países, de quatro continentes do mundo. Ocorreram também transmissões simultâneas pela Rede Boa Nova e pela Rádio Rio de Janeiro.
Lançamento de Selo dos 150 anos de O Livro dos Espíritos

Contando com a participação de alguns diretores dos Correios, o Carimbo Obliterativo e o Selo Personalizado alusivos ao Sesquicentenário da Doutrina Espírita, foram lançados às 9 horas do dia 13 de abril, na solenidade de instalação do 2º. Congresso Espírita Brasileiro.
RADAR

Lançamento da Revista O Consolador


No dia 18-4-2007, quarta-feira, data em que se comemorou o aniversário de 150 anos d´O Livro dos Espíritos foi lançada a revista virtual O Consolador, que terá periodicidade semanal e circulará exclusivamente na Internet.
Participarei como articulista colaborador.
Visite e conheça o primeiro número.

O Consolador
Revista Semanal de Divulgação Espírita
www.oconsolador.com


sábado, abril 07, 2007

EXISTEM PROVAS?

“Não há fé inabalável, senão a que pode encarar face a face a razão, em todas as épocas da humanidade”
(Alan Kardec)



A doutrina espírita nos ensina a termos uma fé raciocinada: convicção. Contudo, Alan Kardec combateu o fanatismo e advertiu os espíritas: caso a ciência prove que o Espiritismo está errado, mudemos o Espiritismo. Neste mês comemora-se no mundo todo os 150 anos do lançamento do Livro dos Espíritos e, não obstante, a doutrina ter atravessado o século de maior desenvolvimento científico da história da humanidade, ela resta incólume, perfeitamente intacta, tal como ensinaram os Espíritos Superiores. No mesmo período, caíram teorias de Isac Newton, de Albert Einstein, de Freud, de Marx, só para ficar em alguns exemplos de grandes pensadores da humanidade.
Como afirmei no artigo anterior, as provas da existência do espírito são vastas. Impossível resumi-las em um artigo. Há dezenas de livros, pesquisas, testemunhos, gravações, fotos e filmagens fidedignas. Poderia citar as várias vivências e pesquisas sobre o modelo organizador biológico (MOB), desdobramento ou experiências fora do corpo (EFC), as experiências no leito de morte (ELM), os registros das terapias de vidas passadas (TVP), as premonições e curas espirituais, as pesquisas de Ian Stevenson sobre reencarnação e as de Hernani Guimarães Andrade sobre Matéria Psi, estes como singelos exemplos.
A vanguarda dos pesquisadores e estudiosos da realidade espiritual já atravessou – faz tempo – a linha demarcatória entre a pesquisa que busca a certeza da existência dos espíritos e o contato. Agora se concentram em aperfeiçoar o contato com o mundo espiritual.
Assim que Chico Xavier lançou o primeiro livro psicografado Parnaso de Além-Túmulo a polêmica, desconfiança, o escândalo instalou-se, pois os 59 poemas do livro eram assinados por 14 poetas ilustres, mas “mortos”, como Castro Alves, Humberto de Campos, Casemiro de Abreu, Olavo Bilac, Cruz e Souza, entre outros.
Em 23 de abril de 1935, o correspondente do Jornal O Globo, Clementino de Alencar, desembarcou em Pedro Leopoldo para investigar e desmascarar a impostura com a elite literária brasileira. O jornalista teve seu orgulho surrado e sua argúcia desorientada. Viu Chico psicografar vários poemas em velocidade vertiginosa, com caligrafia, estilo e assinaturas diferentes para cada autor. Não satisfeito, fez perguntas sobre assuntos diversos, de chofre. Surpreendido, colheu as respostas do mundo espiritual. Aturdido, viu o matuto médium – de formação educacional primária – responder questionamentos em inglês, escrito de baixo para cima, de trás para frente, num amontoado de letras embaralhadas que grafavam o papel em velocidade assustadora e que só podiam ser lidas com ajuda de um espelho, não raro antecipando respostas a desconfianças não reveladas.
Foi a primeira de muitas investigações a que Chico fora submetido. Nenhuma encontrou senão idoneidade e autenticidade do fenômeno, atestado por várias pesquisas e técnicas, tal como a inserta no livro A Psicografia à luz da grafoscopia, que atestou cientificamente a legitimidade da caligrafia e assinatura dos defuntos e transformou o cético professor do Departamento de Patologia Aplicada, Legislação e Deontologia da Universidade de Londrina, professor Carlos Augusto Perandréa, em espírita convicto e fez com que o Jornal O Estado de São Paulo, em editorial, afirmasse que se Chico não recebia os textos de espíritos, deveria ter direito a uma cadeira na Academia Brasileira de Letras - ABL.
Não à toa que Chico Xavier foi eleito em 2000 o Mineiro do Século pelos leitores da revista Isto É e o Maior Brasileiro da História pelos leitores da revista Época, em setembro de 2006 (Vide artigo O Homem Amor neste blog, postado em setembro de 2006).
Hoje, os centros espíritas buscam cada vez mais aperfeiçoar os médiuns. No primeiro momento da explosão dos fenômenos era a curiosidade que movia os contatos, depois veio a busca por provas da autenticidade, em seguida as perguntas sobre cada aspecto do plano espiritual e, por fim, hoje busca-se o desenvolvimento de condições, técnicas e tecnologia para acessar e aproximar ainda mais os dois planos.
No Rio de Janeiro, no famoso Lar Frei Luiz, são rotineiras as sessões de materialização (ectoplasmia) e cura, com vários registros, inclusive fotográficos.
Nos hospitais, acumulam-se as experiências de quase morte (EQM). Em centros especializados de pesquisa, desenvolvem-se as projeções astrais também chamadas de experiências fora do corpo (EFC).
Dentre as pesquisas mais promissoras e surpreendentes está a Transcomunicação Instrumental – TCI. Sempre houve – apesar das mais robustas provas – alegações de que as mensagens recebidas por médiuns notáveis eram apenas produtos do subconsciente, de telepatia, de sugestionamentos, de crises epiléticas ou fraudes. Então veio o cheque-mate. Deus permitiu a prova peremptória. Em julho de 1959, houve o primeiro registro por aparelho eletrônico de uma voz paranormal, no caso, por uma fita magnética via gravador, captada casualmente por Friedrich Juergenson. Era apenas o início de uma longa empreitada. Atualmente, equipamentos de ponta registram não apenas vozes, mas imagens e cresce a interatividade entre os planos material e espiritual. Detalhe importante para os desconfiados de plantão, a maioria das gravações são feitas no reverso das seqüências dos registros magnéticos e eletrônicos. Ou seja, os espíritos gravam as expressões não no silêncio – o que seria passível de fraude -, mas utilizando o chiado de fundo para formar as palavras que só se tornam compreensíveis se ouvidas de trás para frente. Não existe tecnologia no mundo capaz de fazer isso.
A metodologia e as pesquisas já foram submetidas a peritos independentes e inclusive a várias universidades. Os registros em voz reversa são impossíveis de fraudar. Recentemente, um Laboratório Internacional e Interdisciplinar de Biopsicocibernética, que fica na Itália, confirmou o fenômeno. Ou seja, a voz espiritual gravada por meio eletrônico, por Sonia Rinaldi – a maior pesquisadora de TCI no Brasil -, realmente é a mesma da pessoa já desencarnada, gravada – antes do desenlace - em secretária eletrônica.
Na década de 50 o Vaticano investigou o fenômeno e também atestou sua veracidade, aceita pelo Papa Pio XII como irrefutável, mas com reserva doutrinária, afinal a descoberta colide com um dos dogmas da igreja: a incomunicabilidade dos “mortos”.
O fenômeno é um fato e há no mercado editorial vários livros explicando-o e fornecendo inclusive CD’s com gravação das vozes, que também podem ser escutadas pela Internet, em sítios especializados.
Na esteira dessas pesquisas e fenômenos, expande-se, também, o número de associações de médicos espíritas e tem se qualificado o debate sobre aspectos técnicos da saúde, debate este que tem desbordado dos muros de centros espíritas e associações e invadido universidades e instituições oficiais.
O manual de estatística de desordens mentais da Associação Americana de Psiquiatria – DSM IV – alerta, expressamente, que o médico deve tomar cuidado ao diagnosticar como alucinação ou psicose ocorrências em pessoas religiosas que dizem ver ou ouvir espíritos de pessoas mortas porque isso pode não significar uma alucinação ou psicose.
O número 10, questão F 44.3, do Código Internacional de Doenças (CID), que é utilizado no mundo todo, reconhece a existência dos estados de transe. Faz distinção entre os normais – assim considerados os que acontecem por atuação dos espíritos -, dos que são patológicos, provocados por doença. Distinção similar é encontrada no capítulo dedicado ao estudo das personalidades do Tratado de Psiquiatria de Kaplan e Sadock, que está entre ao mais consultados pelos psiquiatras. Ou seja, a Psiquiatria já reconhece distinção entre o estado de transe normal ou espiritual e o dos psicóticos, que são anormais ou doentios.
Portanto, a pesquisa realizada pelo psiquiatra Alexandre Moreira de Almeida, membro do Núcleo de Estudos de Problemas Espirituais da USP, que constata que os médiuns são pessoas com plena saúde mental e estão entre os mais ajustados socialmente, não traz novidade, mas apenas confirma as distinções entre transe normal e patológico, já noticiadas acima, e que afastam explicações de que a mediunidade é apenas uma “disfunção”, “um mau funcionamento” do cérebro.
O brilhante psiquiatra Carl Rogers, um dos fundadores da Psicologia Humanista, após anos confrontando tantas evidências da existência do espírito, confessou humildemente:
“Tenho a certeza de que nossas experiências terapêuticas e grupais lidam com o transcendente, o indescritível, o espiritual. Sou levado a crer que eu, como muitos outros, tenho subestimado a importância da dimensão espiritual ou mística.”
Coube ao Prêmio Nobel de Fisiologia, Dr. Charles Richet, a melhor descrição sobre os que estudam desarmadamente os fenômenos espirituais:
“Um primeiro fato é evidente: é que todas as vezes que um sábio assentiu em estudar de maneira aprofundada esses fenômenos, chamados outrora de ocultos, adquiriu a convicção da existência desses fenômenos. Na história da Metapsíquica, não conheço sequer um caso, nem sequer um, de um observador consciencioso que, após dois anos de estudos, tenha concluído por uma negativa.”
As provas estão aí.
Contudo, ainda é conveniente ignorá-las.
Calha, à propósito, a lição de Arthur Clark sobre os cientistas: “Primeiro eles dizem que não existe; depois dizem que é impossível; por fim brigam para provar quem descobriu primeiro.”
A postura radical e irracional de alguns materialistas lembra um dos defensores ardorosos da teoria dos miasmas, que ao ser chamado para ver ao microscópio as bactérias - e assim ter sua teoria contrariada -, esquivou-se da comprovação refutando: Nem vendo eu acredito!