terça-feira, dezembro 05, 2006

DIA INTERNACIONAL DO VOLUNTARIADO

Todos querem ser felizes. Isto é fato.
Esperamos do universo que ele conspire em prol de nossos sonhos.
Oramos a Deus, dirigindo-lhe pedidos de bênçãos diversas.
Criamos um mundo próprio, de necessidades e projetos pessoais.
Chega hora, contudo, que a infelicidade bate nossa porta.
Desprevenidos, muitos são os que caem.
É do chão, do piso do poço, que só então muitos percebem irmãos em sofrimento.
Eles são milhares e ostentam problemas que nos sensibilizam.
É daí que erguemos os gritos de revolta, as palavras de ordem, os discursos inflamados.
É daí que surgem os protestos, as convulsões sociais, as mudanças cotidianas.
É no seio dessas refregas que os governos são culpados, que este ou aquele deveria ter feito isso ou aquilo, que tal ou tal idéia é hostilizada.
Isso acontece há séculos.
Poucos, ainda são, os que superam o palavrório e o surto opiniático e saem do seu mundo pessoal para colocarem mãos na massa. Ação!
No dia do voluntário, cumpre homenagear todos aqueles que já cumprem o preceito cristico da fé atuante, confirmado por milhares de vozes do espaço que cruzam as fronteiras da morte para exortar-nos ao trabalho edificante: é a caridade que nos salva, é pelo amor ao próximo que evoluímos, é pelo trabalho desinteressado que receberemos as mais preciosas bênçãos.
Feliz daquele que já compreendeu que investir algumas horas em prol de uma boa causa é mais que bondade, é sabedoria.
Que o médico consulte de graça.
Que o advogado oriente o pobre.
Que a costureira ensine sua arte.
Que o palhaço faça um órfão sorrir.
Que a dançarina baile com um cego.
Que o empresário invista no talento desconhecido.
Que o artesão modele uma esperança.
Que o professor ensine os que ignoram o futuro.
Que o estudante divida os livros.
Que o jovem doe sua energia.
Que o velho partilhe sua experiência.
Que o tímido aprenda abraçar.
Que o extrovertido oferte o riso.
Que o egoísta aprenda que existe algo mais que seu próprio interesse.
Viva o trabalho voluntário, força motriz da caridade cristã.

Um comentário:

Anônimo disse...

Dr. Denis,
Abençoadas palavras !!!

Hoje em dia as pessoas conjugam muito mais o verbo ter, do que o verbo ser. Grande parte delas são tão egoístas, que pedem a Deus apenas por si, esquecendo-se dos seus próximos. Valorizam seus semelhantes por aquilo que possuem, não pelo que são. Por exemplo, você não é considerado um bom médico se atende gratuitamente os pobres de uma comunidade carente, mas apenas se possui uma clínica renomada, em ótima localização e com clientela de nível. Por isso cultivemos cada dia mais e mais a caridade ao próximo, pois esse ato de amor, nos conduzirá ao amadurecimento moral e espiritual!!

Muita Paz.

Fabiana.